terça-feira, 28 de março de 2017

Ex-presos políticos lançam livro escrito na prisão denunciando a ditadura

Descrição para cegos: foto de Aton Fon olhando para a
câmera. Atrás dele há cadeiras de um auditório e algumas
pessoas conversando.
A Repressão Militar-Policial no Brasil – O livro chamado João foi gerado nos anos 1970, enquanto os autores eram presos políticos da ditadura. O livro teve autoria coletiva de nove militantes, dentre os quais Aton Fon e Manoel Cyrillo, que, na última terça-feira, foram à UFPB para lançá-lo. Para Aton Fon, o livro é uma prova histórica da repressão, mas, também, de resistência.
Ouça a entrevista que fiz com Aton para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Rebeca Neto)

sexta-feira, 17 de março de 2017

Arquivo Público do DF disponibiliza documentação

Descrição para cegos: imagem mostra mãos calçando luvas folheando uma pasta com documentos,
vendo-se, na página aberta, cópia de um documento onde se destacam fotos de frente e de perfil
de um homem jovem. Na mesa vê-se ainda uma caixa arquivo e uma pilha de pastas.
Foto: Toninho Tavares / Agência Brasília
As farsas criadas durante a Ditadura Militar no Brasil têm agora mais uma possibilidade de ser derrubadas. O Arquivo Público do Distrito Federal disponibilizou o acesso a documentos com informações pessoais e sigilosas do regime, produzidos entre os anos de 1963 a 1990. O material revela as investigações e o registros de fatos marcantes daquele período. Saiba como consultar os documentos no site da Agência Brasília. (Marcella Machado)

quarta-feira, 15 de março de 2017

Luta de classes foi a força motriz de processos históricos no Brasil

Descrição para cegos: foto do professor Henrique Wellen olhando 
para a câmera. Ele está diante de uma parede onde há dois 
quadros. Em um deles se vê uma foto de Karl Marx. 
Foto: Luana Silva/Espaço Experimental
A afirmação é do professor Henrique Wellen, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, doutor em Serviço Social. Segundo ele, analisar esse fenômeno sociológico é fundamental para compreender a história. No Brasil, grandes acontecimentos foram desencadeados pela relação de exploração de uma classe sobre a outra. Segundo o professor, estudos da luta de classe são importantes para que os povos entendam seu passado e as opressões que sofrem. Ouça a entrevista que a repórter Luana Silva realizou para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Rebeca Neto)

segunda-feira, 13 de março de 2017

Ainda estou aqui

Descrição para cegos: a foto em preto e branco mostra um papel envelhecido com a frase 
“ainda estou aqui”.
Por Cibelle Torres

Nasci em março de 1964 no auge de um governo enfraquecido. O medo do comunismo me gerou rapidamente na mente dos conservadores que há algum tempo clamavam a Deus por liberdade e aos militares por salvação.
Antes de mim a violência e a dor já faziam morada nesta Terra de Santa Cruz. É muito fácil crescer à custa do sofrimento de índios, negros e mulheres, esses porém, também sofreram em minhas mãos, e como sofreram! Estudantes, artistas, jornalistas, trabalhadores... silenciei a todos que pude, o silêncio faria os atos cometidos por mim desaparecerem e a história seria contada de acordo com as minhas verdades.

terça-feira, 7 de março de 2017

Mesa redonda discutiu trabalho da Comissão Municipal da Verdade

Descrição para cegos: foto da professora Nazaré Zenaide sorrindo para a câmera.
No último dia 15, uma mesa-redonda realizada durante o CCHLA Conhecimento em Debate discutiu Ditadura Militar e Direitos Humanos. Os professores Monique Cittadino, Nazaré Zenaide e Rodrigo Freire formaram a mesa. O debate focou a Comissão Municipal da Verdade, que os três integram. Confira a entrevista que eu fiz com Nazaré, que também faz parte do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, para o Espaço Experimental, programa produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB, que vai ao ar todos os sábados, às 9 h, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz). (Marisa Rocha) 

domingo, 5 de março de 2017

Ex-ministra vê direitos reprodutivos e sexuais femininos ameaçados

Descrição para cegos: foto de Eleonora Menicucci olhando
 para a câmera.
       Eleonora Menicucci disse que as reformas adotadas pelo governo federal são hostis ao sexo feminino. Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres durante o mandato de Dilma Rousseff, ela considera que as mulheres são as mais ameaçadas, pois não têm direitos garantidos nas reformas do governo Temer. Ex-professora do Departamento de Ciências Sociais da UFPB, Eleonora Menicucci foi a homenageada do CCHLA Conhecimento em Debate.
        Ouça a entrevista que fiz com Eleonora para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Rebeca Neto)

sábado, 4 de março de 2017

Evento celebrou aniversário e história de líder camponesa

Descrição para cegos: foto de João Fragoso sorrindo para a câmera.
A Semana Elizabeth Teixeira teve início no último dia 13 de fevereiro com o relançamento do livro Elizabeth Teixeira, Mulher da Terra, de Ayala A. Rocha, na Sala Aruanda, do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da UFPB, campus de João Pessoa e seguiu com programação até o dia 18.
A arrecadação das vendas dessa tiragem do livro, que teve apoio da Editora do CCTA, será totalmente revertida para a construção do anexo do Memorial das Ligas Camponesas. Outros eventos ocorridos durante a semana foram, entre outras atividades, um show reunindo os artistas Adeildo Vieira, Banda Manégrafia, Coral Voz Ativa, Escurinho, Gláucia Lima, Milton Dornellas, Seu Pereira e Totonho, bem como a exibição do filme Cabra Marcado Para Morrer, de Eduardo Coutinho.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Documentário revisita Guerrilha do Araguaia

Descrição para cegos: imagem mostra 15 integrantes do Exército destacados para combater 
a Guerrilha do Araguaia, com suas armas, em um acampamento em Caiano, no Pará.
Entre 1972 e 1975, a divisa entre os estados de Goiás (onde hoje é Tocantins) e Pará foi palco de um dos movimentos de luta armada do período do regime militar no Brasil. A Guerrilha do Araguaia tinha entre os seus soldados militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), estudantes universitários, operários, profissionais liberais e camponeses. A história dos ex-combatentes ainda é pouco conhecida, mas um documentário pretender revelar os mistérios e os fantasmas que continuam a assombrar os sobreviventes. Confira a entrevista com o roteirista e co-diretor de Soldados do Araguaia, o jornalista Ismael Machado, no site Brasil de Fato. (Marcella Machado)