quarta-feira, 23 de agosto de 2017

“Mataram um estudante. Podia ser seu filho!”

Descrição para cegos: foto de estudantes carregando o caixão de Edson Luís. O caixão está coberto com a bandeira brasileira e, sobre esta, algumas flores.

                                          Por Marina Ribeiro



Em 28 de março de 1968, policiais armados invadiram o restaurante estudantil Calabouço, no Rio de Janeiro, onde estudantes protestavam contra a má qualidade da comida. Era o quarto ano do regime militar e a tensão com os civis só aumentava. Na invasão, o estudante paraense Edson Luís de Lima Souto, de 18 anos, foi morto com um tiro a queima roupa. A fim de impedir que os policiais sumissem com o corpo, seus colegas o carregaram até a Assembleia Legislativa, onde foi velado. No velório cobriram seu corpo com a bandeira brasileira e cartazes de protesto contra a violência policial e a ditadura.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Livro discute escrachos de torturadores

Descrição para cegos: foto de Ana Paula Brito compondo uma imagem em que sua imagem se funde à capa do livro. Esta tem na sua metade superior a foto de um jovem se preparando para pular um muro cheio de pichações. Na inferior, constam o nome da obra e de sua autora.

A obra, resultante da dissertação de mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural da historiadora Ana Paula Brito, foi lançada no dia 19 de julho na UFPB. Na ocasião, a autora proferiu a palestra de abertura do período letivo do Curso de História. O livro Escrachos aos Torturadores da Ditadura foi lançado pela Editora Expressão Popular e terá a venda revertida para o movimento Levante Popular da Juventude. O repórter Gabriel Costa entrevistou Ana Paula Brito sobre seu livro e os escrachos dos torturadores para o Espaço Experimental, programa da Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB, que vai ao ar todos os sábados, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz), às 9 horas. (Marina Ribeiro)

sábado, 5 de agosto de 2017

Ñasaindy Barrett de Araújo, a filha de Soledad (ed. 29/7/2017)

Descrição para cegos: foto de Ñasaindy no estúdio, falando ao microfone.

           Ela nasceu em Cuba, veio para o Brasil aos 11 anos e durante muito tempo viveu sem a documentação que refletisse sua verdadeira filiação: José Maria Ferreira de Araújo, de família paraibana, e Soledad Barrett Viedma, paraguaia, ambos mortos pela ditadura. Os impactos e encontros que a vida lhe trouxe, Ñasaindy transformou em poesia, que ela reuniu no livro Do que foi pra ser Agora, em pré-venda pela Editora Mondrongo. Sobre o livro, sua história e a dos seus pais, Ñasaindy foi entrevistada para o Espaço Experimental pela repórter Marina Cabral.O programa é uma produção da Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB e vai ao ar na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) todos os sábados, às 9h. (Bruna Ferreira)