segunda-feira, 20 de novembro de 2017

“Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...”

Descrição para cegos: capa do disco “Chico Buarque”, de 1978. Nela, em primeiro plano, Chico Buarque aparece sorrindo para a câmera e, atrás dele, algumas plantas.


Por Marina Ribeiro

Ao voltar ao Brasil em 1970, depois de um autoexílio na Itália, Chico Buarque encontrou um regime ainda mais repressivo, sob o governo do presidente Médici. Censura em todas as partes perseguiam compositores como ele. Enquanto isso, uma onda nacionalista crescia, representada por músicas como Eu te amo, meu Brasil, da dupla Dom & Ravel.

sábado, 18 de novembro de 2017

“Movimento” – um jornal pela democracia

Descrição para cegos: capa do jornal “Movimento”. Nela, há uma foto de um homem olhando diretamente para a câmera e acima a manchete “Como desapareciam os mortos da tortura”. Ao lado da foto, estão chamadas de outras matérias. Sobre o nome do jornal, há uma tarja preta onde se lê “Governo ganha por um triz”.
Por Marina Ribeiro

Criado como um “jornal de jornalistas”, sem a figura de um patrão, o jornal Movimento foi um dos mais importantes exemplos da imprensa alternativa na época da ditadura militar. Foi idealizado por alguns profissionais que haviam trabalhado em outro semanário alternativo, o jornal Opinião. Raimundo Rodrigues Pereira era seu editor-chefe e sua sede ficava na capital paulista. A primeira edição, que chegou às bancas em 7 de julho de 1975, contou com 70 colaboradores.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

MPF denuncia genocídio indígena no Amazonas



Descrição para cegos: foto de vários integrantes do povo indígena olhando para câmera.

Em agosto deste ano, o Ministério Público Federal no Amazonas entrou na justiça cobrando indenização de 50 milhões de reais e um pedido de desculpas da União pelo genocídio em grande escala contra indígenas Waimiri-Atroari na época da ditadura. A violência aconteceu durante a construção da BR-174, que liga Manaus a Boa Vista, e que foi construída diante de forte resistência da etnia que ocupa a região. O MPF alega que entre as décadas de 70 e 80, a população indígena caiu de 3 mil para apenas 332 indivíduos. Confira a notícia aqui, no site da Agência Brasil(Carlos Germano)

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A farsa de Quintino


Descrição para cegos: montagem com fotos das três vítimas e, abaixo de cada foto, o nome de uma delas. Foto: jornalistas.org.br

Por Marina Ribeiro

Avenida Suburbana 8.985, número 72, bairro de Quintino, Rio de Janeiro. Ali, em 29 de março de 1972, agentes do DOI-Codi foram recebidos a tiros ao entrar em um aparelho subversivo da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR- Palmares). Revidando em legítima defesa, os agentes mataram três militantes. Essa foi a versão oficial do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) na época. Porém, mais de 40 anos depois, a verdade veio à tona.

domingo, 12 de novembro de 2017

Ministro do STJ faz enquete sobre intervenção

Descrição para cegos: foto do resultado final da enquete no Twitter. Nela, consta a seguinte pergunta: "Você é o juiz: o Brasil deve sofrer intervenção militar?". Logo abaixo, aparece a porcentagem finalizada de votos, que é de 49% para sim e 51% para não.


Em meados de setembro, uma pergunta nada peculiar ganhou destaque no twitter do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes. O magistrado questionava o seguinte: “O Brasil deve sofrer intervenção militar?”. Ganhando logo grande alarde na rede social, a questão foi alvo de duras críticas, como também não deixou de atrair aqueles que simpatizam com a suposta ideia da volta do regime militar. Em sua defesa, perante a repercussão negativa, o ministro alegou que foi simplesmente uma pergunta neutra, e que reflete uma temática atual do cenário político brasileiro. O caso foi tema de reportagem do Nexo Jornal. Para ler, clique aqui. (Carlos Germano)

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Estudo analisa atuação do ministério público em ações contra anistia de torturadores

Descrição para cegos: foto de Heloísa Clara sorrindo para a câmera.

O trabalho foi realizado por Heloísa Clara Gonçalves, no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UFPB. A pesquisa estudou as ações judiciais propostas pelo Ministério Público contra militares que cometeram crimes na época da ditadura. Em 1979, já no findar do regime militar brasileiro, foi editada a Lei da Anistia. Ela perdoou os crimes considerados políticos e os crimes praticados por funcionários públicos e militares para manutenção do regime. A repórter Luciana Duarte entrevistou Heloísa Clara para o Espaço Experimental, programa que vai ao ar todos os sábados, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz), às 9 horas, produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Carlos Germano)

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O atentado frustrado ao Riocentro

Descrição para cegos: cartaz do show que ocorreu no Riocentro em 30 de abril de 1981. No cartaz há o desenho de um homem cantando usando uma ferramenta como microfone além da lista dos artistas confirmados.

Por Marina Ribeiro


Na véspera do Dia do Trabalho de 1981, cerca de 20 mil jovens estavam no centro de convenções Riocentro, na capital fluminense, para um show de música popular brasileira que contava com artistas como Chico Buarque, Fagner, Luiz Gonzaga Jr., Elba Ramalho e Djavan. O show em comemoração aos trabalhadores poderia ter acabado de forma trágica.